Blind-Dating

Se algum dia me meter nisto do blind-dating, apareço lá com uns óculos escuros, uma bengala e um cão-guia...

Suicídio

Uma coisa em que reparo é que são incontáveis os casos em que a malta se tenta suicidar e não faz o trabalho bem feito... é a bala que não atravessa o cérebro como deve ser, é o gajo que se atira do 7º andar e só fica paraplégico... trágico, muito trágico.

Tendo isto em conta,  ocorreu-me que poderia haver por aí um manual de apoio ao suicida. Seria algo com conselhos úteis sobre como cometer um suicídio à maneira: as melhores maneiras de cortar os pulsos, as melhores pontes para saltar, como deixar os miolos bem espalhados na parede ao dar um tiro nos cornos, o programa de 12 passos até à overdose...

E obviamente que devia ser grátis, como o Destak ou a Dica da Semana... aliás, podia-se chamar Suicida da Semana... até poderia ter lá para o meio uma página de agradecimentos (póstumos) dos suicidas satisfeitos: "Eu não acreditava, mas tomei dois frascos de Diazepan e realmente fui com os porcos... obrigado, Suicida da Semana".

Outra ideia era uma linha de apoio ao suicida... sim, eu sei que já existe uma, mas é completamente inútil... em vez de ajudar os suicidas, não, põem-se com tretas choninhas de que vale a pena viver e não sei que mais; quer dizer, está um gajo todo contente, ah e tal vou-me matar e pumba, tem de ouvir aquilo.... fica logo desmotivado...

Anyway, em relação à nova linha, já consigo imaginar os diálogos:

Linha Suicídio: Linha de Apoio ao Suicida, fala a Marta, em que posso ajudar?
Suicida: Marta, tenho um problema, não consigo cortar os pulsos com a faca de cortar o pão e não tenho mais facas cá em casa!
Linha Suicídio: Não há problema, use a sua Black&Decker.... dói um bocadinho mais, mas passa rápido...
Suicida: Obrigado, Marta... és um anjo...


P.S: Encontrei na net um livro que é realmente um manual sobre os diferentes tipos de suicídio... creepy...

Eureka

Com esta história toda do Orçamento de Estado finalmente percebi o porquê da compra dos submarinos... com aquela malta do Governo a meter água por todos os lados, eles bem que vão ser necessários....


Salvé, Portas.... és um visionário...

One can only hope...

Sabem o que era fixe? Era aparecer o Dark Facebook e ele dizer ao Facebook: "Facebook, I am your father". O Facebook apagava de vez e depois de uns quantos milhões de suícidios pelo mundo fora, a net era um mundo melhor...

Se o Martin Luther King fosse vivo, tinha começado o discurso assim...

Esta juventude...

Li que um rapaz de 20 anos entrou numa casa e tentou violar a mulher de 39 anos que aí vivia, não o tendo conseguido devido à forte resistência por ela colocada, pelo que teve de fugir.

Sinceramente, aonde é que isto já chegou... nos bons velhos tempos, um gajo entrava em casa de alguém, violava a mulher, o marido, os filhos e o cão, ia ao frigorífico preparar uma sandes, voltava a violar o cão, ficava para jantar e ver o jogo do Benfica, violava o cão pela última vez e acabava a noite no café com os amigos a comemorar um dia bem passado.

Esta juventude está perdida, só deixam a classe ficar mal...

Escola

Passeava eu pela rua quando olhei para um muro e vi escrito "LUTA PELA ESCOLA PUBLICA JUSTA E DEMOCRATICA".


Atendendo à falta dos acentos nas palavras "pública" e "democrática", julgo que seria melhor que a luta por uma melhor escola fosse feita por alguém que soubesse escrever... É só uma ideia...

De homem para homem

O Manuel Luís Goucha vai apresentar um programa chamado "De homem para homem"...

Sou só eu que vejo a ironia disto?

Daltonismo

Sou daltónico. A parte chata de ser daltónico não é não conseguir distinguir algumas cores. Não, a parte realmente irritante de ser daltónico é quando dizemos a alguém pela primeira vez que somos daltónicos e somos automaticamente presenteados com um "A sério? Que cor é esta?", pergunta perante a qual um gajo faz um sorriso amarelo e tenta responder o melhor que pode. Será que não podiam acreditar na nossa palavra, sem termos de o provar? Quer dizer, que motivos ulteriores poderíamos nós ter para andar a enganar as pessoas em relação à nossa capacidade de distinguir cores? Que é que lhes passa pela cabeça? Algo do tipo "Ah, olha-me este... daltónico... deve-se achar.... espera lá que já te lixo..."?
Ou então querem divertir-se às nossas custas; claro, uma pessoa a trocar as cores é a coisa mais hilariante do mundo. É decadente o facto de as pessoas, mal descobrem que somos daltónicos,  nos tratarem como se fôssemos um "freak show" ambulante... Até consigo ouvir um gajo de cartola a anunciar: "Senhoras e senhores, hoje temos para vosso prazer e assombro, anões, mulheres barbudas, gajos com 2 cabeças e um daltónico." Enfim...


Porque é que ninguém diz aos cegos "És cego? A sério? Quantos dedos vês aqui?"...
Ou aos coxos: "És coxo? Oh, és nada.. ora dá aí uma corridinha, para ver se estás a falar a sério.."
Esses é que têm sorte, ninguém se mete com eles... pudera, o cão-guia mordia-os ou levavam uma bengalada...


Proponho um decreto-lei que ofereça a todos os daltónicos a possibilidade de se fazerem acompanhar por uma gaja jeitosa que os ajude a distinguir as cores (com comparticipação do Estado, pois claro)... nós merecemos, somos uns párias sociais...

Pequena mensagem

Queria apenas deixar aqui uma pequena mensagem a todos os incendiários que lêem este blog:


Malta, eu aprecio imenso o vosso trabalho e compreendo que vocês estejam frustrados por já não terem mais mata para queimar, mas era perfeitamente escusado terem pegado fogo àquelas pessoas na A25... um pouco mais de bom senso, por favor...

Há dias de sorte...

Ontem, o meu carro atingiu a bonita marca de 66666 Km. Em jeito de comemoração,  resolvi atropelar o simpático casal de velhotes que atravessava à minha frente na passadeira. É sempre mais divertido atropelar pessoas de idade, uma vez que no momento do impacto e respectiva queda, os ossos fazem mais barulho quando se partem... também achei bastante engraçado quando a dentadura de um deles veio embater no meu vidro da frente. No entanto, o ponto alto foi quando por um feliz acaso, o andarilho dela voou de encontro a um miúdo em cadeira de rodas que por lá andava e acabou por lhe vazar uma vista...
Não fiquei por lá para saber o que lhes aconteceu, mas parece que ninguém morreu: segundo vim a saber mais tarde, o velhinho ia com um sorriso nos lábios enquanto o colocavam na ambulância (provavelmente choque pós-traumático); a velhinha não sorria, ao que parece a dentadura era dela...
É por momentos como este que às vezes penso que conduzir até vale a pena...




P.S: Hoje acordei às 3 da manhã e a primeira coisa que pensei foi que devia haver um filme que incluísse zombies com trissomia 21 (sim, eu sei, não é normal). De qualquer maneira, aqui fica a ideia caso o Manoel de Oliveira passe por este blog...

Trabalho infantil

Toda a gente já ouviu falar do facto das fábricas da Nike na Ásia explorarem crianças de tenra idade, pondo-as a trabalhar de sol a sol (se é que elas vêem a luz do sol) de forma a poderem produzir mais barato. Pois eu acho isto muito bem: se formos a ver, umas sapatilhas Nike custam uns 50€; portanto, se os putos não tivessem a ser explorados, ainda me custavam o dobro ou o triplo, bem que tinha de andar descalço.

Portanto, gostaria de deixar aqui um apelo à Nike (sim, que os gajos lêem este blog): Nike, continua a explorar os putos na Ásia e abre uma fábrica cá em Portugal, que anda por cá muito bom moço com corpo para expl... quer dizer, para trabalhar, particularmente, os filhos dos gajos das lojas chinesas.... já dava para abrir duas sucursais..

Submarino

Finalmente chegou o submarino "Tridente"... e em boa hora o fez: vai dar um jeitaço para combater os incêndios...

Ou então talvez sirva para afundar uns barcos que venham com imigrantes ilegais...

P.S: Já agora, alguém me explica porque é que o submarino tem nome de pastilha elástica? Pela lógica de ideias, o outro que ainda falta deve ser o Gorila, só pode....

Inferno

Jean-Paul Sartre disse: "O Inferno são os outros.".

Tenho a certeza que o disse depois de ter tentado explicar as regras de um jogo de cartas aos amigos....

Morram, ppl (vocês sabem quem são...).

Baptismo

Uma criança morreu durante o baptismo na Moldávia. Trágico, sem dúvida, mas vendo as coisas pelo lado positivo, sendo baptizada já pode ir para o Céu.

Big Brother

Vi um anúncio da TVI que dizia que há 10 anos o país parou para conhecer o Big Brother... atendendo ao estado actual do país, julgo estar seguro de poder dizer que desde então nunca mais se voltou a mexer...

Comic

Resolvi deixar aqui um comic que fiz para uma aula de inglês (daí estar em inglês, ok?).  Só mesmo para comprovar que sou um gajo multi-talentado. 

Atentem no traço firme dos desenhos a fazer lembrar vagamente um Bill Watterson aos 3 anos de idade (Calvin&Hobbes, anyone?) em conjunto com um texto rico e uma punchline digna do Markl (se este sofresse de uma perturbação mental qualquer).

Volta à França

Como estamos no ponto alto da época ciclística (com o famoso Tour de France), não podia deixar de falar neste magnífico desporto, que é o ciclismo. No entanto, devido à enxurrada de emoções que em mim despertam, quando vejo um bando de paspalhos vestidos de licra com capacetes ridículos na cabeça, deixo-vos uma música que, resume um pouco (e de forma bastante soft) os meus sentimentos.

Espiritualidades

A Igreja queixa-se que há um cada vez maior afastamento por parte dos jovens. Em contrapartida, é inegável que a aproximação dos padres às crianças nunca foi tão grande. Um bem haja ao clero cristão...

Vizinhanças

Reparei hoje que o meu vizinho tem uma bandeira de Portugal na varanda. Parto do princípio que deve ser alusiva ao mundial que findou agora há pouco tempo. Infelizmente,  o pobre homem deve estar a viver na completa ilusão de que ainda estamos em 2004,  é a única explicação plausível, racional e lógica. Há fortes probabilidades de ele não deve ter visto nenhum jogo de Portugal senão até tinha vergonha de ter aquilo ali pendurado. Aliás, tendo em conta a pobreza das exibições da selecção,  aquilo é coisa para fazer descer o valor imobiliário do prédio. Impacto mais negativo que isto só se se mudasse para aqui uma família de ciganos... ou o Carlos Queirós....

Por falar em vizinhos, tenho debaixo do meu prédio uma loja chinesa. É certo que não sou a favor destas lojas porque não contribuem em nada de positivo para a economia portuguesa, mas o que é certo é que desde que eles cá chegaram, nunca mais ouvi um gato a miar nas redondezas, pelo que até acho bem que eles fiquem por cá mais algum tempo. Como, infelizmente, não parecem gostar muito de cães já escrevi à câmara a pedir para deixarem abrir outra loja chinesa do outro lado da rua, para ver se os imbecis dos cães do meu vizinho, que teimam em ladrar a altas horas da madrugada, desaparecem de vez. 

Abertura das hostilidades

Pois é, resolvi criar um blog. As razões para tal acto abismal, eu próprio ainda não percebi: talvez uma mistura de uma noite mal dormida e de um jantar que me deve ter caído mal... Ou talvez esteja com uma necessidade enorme de partilhar os meus pensamentos mais profundos (not gonna happen) com um qualquer leitor extraviado que tenha a pouca sorte de dar com esta página...

De qualquer maneira, este blogue vai ter um pouco de tudo (cenas, coisas, devaneios esquizofrénicos, o ocasional vídeo pornográfico, etc...) e muito provavelmente terá o percurso de vida que quase todos os blogues têm: muitos posts ao início porque é novidade e não sei que mais, já para não falar do facto de termos dito aos amigos mais próximos (gente como o nosso padeiro e o tipo da loja de informática com quem uma vez trocamos impressões sobre uma gaja que ia a passar na rua) que temos um blog e que, curiosamente, 10% deles até se deram ao trabalho de o ir visitar; depois, irremediavelmente, quando descobrimos que, passado um mês, não temos assim nada de interessante para dizer ou para postar e que de qualquer maneira o pouco que vamos postando ninguém está a ler, o blog vai caindo no esquecimento até que finalmente fica irremediavelmente posto de lado (o que não é necessariamente uma coisa má).

Dito isto, aproveitem enquanto há... (note-se que eu estou a assumir que está alguém a ler isto; eu realmente não devo estar bom da cabeça).